domingo, 25 de setembro de 2011

ESTUDO DA PERSPECTIVA NA ARTE RENASCENTISTA

BRUNO DE OLIVEIRA ALARI

Perspectiva gráfica :
Define-se a perspectiva como a projeção em uma superfície bidimensional de uma determinada cena tridimensional. A perspectiva manifesta-se especialmente na percepção visual do ser humano .
Tal fenômeno faz com que o indivíduo perceba, por exemplo, duas linhas paralelas, que dele se afastam, como retas concorrentes. Esta é apenas uma das formas que a perspectiva, enquanto manifestação gráfica pode ocorrer (a retina humana faz o papel do "plano de projeção" onde a perspectiva é projetada: matematicamente existem outras formas, não percebidas pelo ser humano, de como os objetos tridimensionais podem ser representados.
Ainda que a perspectiva seja um dos principais campos de estudo da Geometria projetiva , seu estudo é bastante anterior a ela. Os povos gregos já possuíam alguma noção do fenômeno perspectiva, denominando-o como "escorço", sem contudo terem chegado a um processo geométrico satisfatório. Durante o período medieval, não só a técnica representativa da perspectiva se perdeu, mas também a visão de mundo dos indivíduos alterou-se, de forma que grande parte do conhecimento teórico a respeito do assunto se perdeu. Foi durante o período do Renascimento que a perspectiva foi profundamente estudada e desenvolvida, abrindo o caminho para o seu estudo matemático através da Geometria projetiva, que posteriormente a sistematizou.
podemos observar nesta obra a perspectiva gráfica, o afunilamento ao fundo da figura dando uma sensação 3D a obra .

Perspectiva atmosférica :
Na técnica da perspectiva atmosférica joga-se com variações entre luz e cor de forma a criar uma sensação de profundidade.
Os elementos que se encontram mais próximos do observador são pintados com grande nitidez, com cores luminosas e com texturas mais espessas e á medida enquanto que, os objetos que se encontram mais longínquos do observador são pouco definidos e esbatidos, geralmente pintados com cores semelhantes às do fundo, o que dá uma idéia quase de mistura e encontram-se acima da linha direta do olho.
Esta técnica é geralmente utilizada para pinturas de espaços exteriores para representar as poeiras e a umidade que distorcem o que o olho vê.
Os elementos que são utilizados para dar ênfase são a iluminação que é geralmente o que define a profundidade e a linha que serve para atribuir volume aos objetos e também profundidade.


Podemos perceber nesta obra que com a mudança de cor mais clara ao fundo o pintor consegue dar uma visão de profundidade a obra .

Ponto de fulga ou PF :

Em Desenho projetivo, no uso da perspectiva Cômica, ponto de fuga é o ponto obtido da intersecção da projetante paralela a linha que se projeta com o quadro perspectivo.
Linhas a serem projetadas que já são paralelas ao quadro perspectivo não admitem ponto de fuga , como resultado prático da definição de PF, duas ou mais retas paralelas entre si , mas não ao quadro , terão ponto de fuga comum - efeito já notório, uma impressão visual , é que tais retas se encontram .
(o ponto de fuga não é um ponto no infinito, é um ponto no quadro perspectivo).


É possível observar nesta obra que todas as linhas de fuga se encontram no ''fundo'' da obra .

Linha do horizonte ou LH :

Linha do horizonte, em perspectiva , é a linha imaginária na altura dos olhos e que separa a parte superior e inferior da visão. É também o local onde se localiza o ponto de fuga .
O oceano forma a linha do horizonte perfeita: qualquer que seja a altura em que se observa, seu horizonte estará na altura dos olhos do observador (obviamente a regra não vale para altitudes artificialmente obtidas).



Podemos perceber claramente nesta obra a separação do mar e céu separando a parte superior e inferior da imagem .

Linhas de fuga :
São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo para o ponto de fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas em direção ao ponto que geram a sensação visual de profundidade das faces em escorço dos objetos em perspectiva.
O uso dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de esquemas gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes ou paisagens sem distorção estrutural. Veremos a base destes recursos gráficos conhecendo sobre os diferentes tipos de visualização em perspectiva.
Podemos comparar as faixas de sinalização da pista como linhas de fuga que vão se aproximando umas das outras criando um efeito de profundidade .



http://pt.wikipedia.org/wiki/Perspectiva_(gr%C3%A1fica)

Um comentário:

  1. BRUNO
    O TEXTO ESTÁ MUITO BOM, MAS NÃO POSSUI RELAÇÃO COM O TÍTULO PROPOSTO. POR FAVOR, COLOQUE TODAS AS FONTES PESQUISADAS E DE ONDE VOCÊ RETIROU AS IMAGENS.

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