domingo, 16 de outubro de 2011

ARTIGO PARA O 4º BIMESTRE

OBSERVE A ARQUITETURA DE SUA CIDADE, ESCOLHA UMA EDIFICAÇÃO E DESCREVA SEU ESTILO (NEOCLÁSSICO, NEOGÓTICO, ECLÉTICO, ART NOUVEAU, ART DÈCO) DE ACORDO COM OS SEUS CONHECIMENTOS PROVENIENTES DAS AULAS.

1- APRESENTE A EDIFICAÇÃO, QUAL SEU USO ORIGINAL E ATUAL, ALÉM DA DATA
2- FALE DO ESTILO DA EDIFICAÇÃO, E AS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO
3- DEMONSTRE EM IMAGENS AS CARACTERÍSTICAS ENCONTRADAS NA EDIFICAÇÃO.
4- CONCLUSÃO
5- BIBLIOGRAFIA


ESTE TRABALHO VALERÁ 5,0 PONTOS

BOM TRABALHO!!!!

A VIDA DE LEONARDO DA VINCI

RAFAEL LUIZ DA SILVA


Leonardo Da Vinci nasceu em 15 de Abril de 1452, na pequena cidade de Vinci, na Itália.
Era filho ilegítimo de Ser Piero com uma camponesa chamada Caterina. Seu pai tratou de conseguir a custódia do filho logo após seu nascimento; enquanto isso Caterina casou-se com outro homem, com quem se mudou para a cidade vizinha.
Crescendo na casa de seu pai, Leonardo teve acesso completo a textos escolares, livros e teses – pelos quais demonstrou extremo interesse desde a infância. Aos dezessete anos Leonardo e seu pai mudaram-se para Florença, onde ele acabou tornando-se um aprendiz do artista Andrea del Verrochio.
Não tardou a seu brilhantismo ofuscar o de seu mestre. Da Vinci mostrou seu talento de escala colossal mesmo como um aprendiz, produzindo inúmeras obras no estúdio de Verrochio entre 1470 a 1475.
Um exemplo bastante curioso é a obra O Batismo de Cristo, de Verrochio, cujo anjo foi pintado por Da Vinci. O resultado deixou Verrochio tão chocado que ele decidiu nunca mais pintar em toda sua vida. Da Vinci, então, seguiu com ideais de abrir seu próprio estúdio de arte.

"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível."
Leonardo Da Vinci

Alguns anos depois Da Vinci abandonou sua primeira comissão em Florença para perseguir novas oportunidades e ofertas na corte do Duque de Milão, em 1482. Ele permaneceu em Milão por dezessete anos, quando o Duque caiu do poder em 1499. Foi nesses anos em que Leonardo atingiu o seu ápice criativo, atingindo novas alturas em estudos científicos e artísticos.
Neste período Leonardo pintou A Virgem das Rochas e A Última Ceia.
O Duque manteve Leonardo ocupado não só com pinturas e esculturas, mas também com a criação de armas, prédios e maquinarias. De 1485 a 1490, Leonardo produziu estudos de vários assuntos, incluindo natureza, máquinas voadoras, geometria, mecânica, construções, canais e arquitetura (projetando desde igrejas a fortalezas).
Seus estudos incluíam modelos para armas extremamente avançadas para a época, incluindo um tanque, vários aparelhos de combate e até um submarino. Foi também nessa época em que Da Vinci produziu seus primeiros ensaios sobre a anatomia humana. Há relatos de que seu estúdio em Milão era um verdadeiro centro de encontro de estudantes e aprendizes.


Leonardo possuía interesses tão vastos que na maioria das vezes não chegava a concluir seus projetos em andamento, ansiando dar início a novos estudos. Esse defeito resultou na conclusão de apenas seis trabalhos no curso desses dezessete anos - incluindo A Última Ceia e A Virgem dos Rochedos. Ele acabou deixando dezenas de pinturas e projetos inacabados.
Entre 1490 e 1495 ele adquiriu o hábito de anotar seus estudos meticulosamente em inúmeros cadernos e diários. Seus trabalhos cobriam quatro temas principais: pintura, arquitetura, mecânica e anatomia humana.
Em 1503 Leonardo deu início a sua obra prima, Mona Lisa.


No final de sua vida, Leonardo começou a sofrer de uma paralisia na mão direita, mas, ainda assim, foi capaz de continuar a desenhar e a ensinar até sua morte.
Leonardo Da Vinci morreu em 2 de Maio de 1519 na França


BRUNELLESCHI: O ARQUITETO DO RENASCIMENTO

RAFAEL HENRIQUE GARCIA SILVA



Filippo Brunelleschi, filho de Brunellesco Di Lippo oficial público e de Giuliana Spini, natural de Florença, nascido em 1377.
Logo cedo Filippo encontrou a resistência de seu pai, que queria que ele fosse estudar direito para tornar-se um oficial público como ele, mas a atração de seu filho pelas artes e o anseio por uma carreira o levaram a uma rota completamente diferente da planejada por seu pai.
Brunelleschi recebeu o treinamento de ferreiro e escultor em classes de Florença, começando seu aprendizado em 1392. Uma importante influência nele nesse período foi Paolo dal Pozzo Toscanelli que era um médio e mercador. Toscanelli tinha um interesse por ciência e matemática que foi particularmente significante, ensinamentos que ele logo passou para Brunelleschi. Ele também despertou os interesses de Bruneleschi pela tecnologia e geometria, que ele colocaria em uso mais tarde em sua carreira.
Em 1401 Brunelleschi já lecionava na Academia Arte della Seta. Foi nessa época em que ele entrou na competição proposta pelo Lorde de Florença para criar as portas de bronze do Batistério de Florença. Brunelleschi foi um dos sete artistas que entraram na competição, mas, ainda que seu trabalho tenha sido de alta qualidade, ele não ganhou.
Sua proposta recebeu a mesma nota de um artista rival, Lorenzo Ghiberti, mas, por alguma razão, Ghiberti acabou recebendo a comissão para criar as portas e chegou até a fazer uma proposta a Brunelleschi para ser seu assistente. Brunelleschi sentiu-se ofendido pela proposta e desistiu, ansiando por ser o melhor em algum ramo das Artes, não apenas mais um de muitos.
Foi neste momento que Brunelleschi decidiu se dedicar à arquitetura. Uma importante influência para ele naquele período foi Donatello, que já era considerado um artista excepcional.
Brunelleschi partiu rumo a Roma. Sua vida caiu na rotina de estudos, principalmente engenharia dos Romanos. Ele fez desenhos de grandes prédios antigos, basílicas, anfiteatros, templos e particularmente estudos de elementos arquitetônicos, tal como cúpulas. O que o guiava era o desejo de se provar e de re-inventar a arquitetura do seu tempo.
De 1409 em frente Brunelleschi interessou-se na construção parcialmente completa da Duomo Santa Maria Del Fiore, a Catedral de Florença. A construção da Catedral já havia começado a serviço de Arnolfio di Cambio e seguiu-se lentamente a partir de então. Um dos maios famosos arquitetos a trabalhar na Catedral foi o pintor Giotto, de 1334 a 1337.
Quando Brunelleschi se envolveu no projeto a maior preocupação dos arquitetos era a construção da cúpula da Catedral. Vários problemas de engenharia impediam a colocação da cúpula e muito argumento tomou conta dos responsáveis a respeito de como resolver o problema. Brunelleschi ficou responsável pela solução.
Com um interesse que datava da sua infância em aparelhos mecânicos, relógios, rodas, motores e pesos, Bruneleschi acabou juntando seus conhecimentos artísticos, capacidade matemática e seu entendimento de mecânica quando ele criou a proposta para a construção da cúpula: ela seria sustentada por si mesma, sem suporte de madeira para serem retirados depois de construído. A criação de mecanismos para o transporte de materiais também ficou por sua conta.
O processo de construção foi grandioso e demorado, mas quando Brunelleschi faleceu a cúpula estava quase completamente finalizada. A única parte faltante era a enorme lanterna que ele havia criado para ser pendurada do centro da cúpula. Esta lanterna não apenas era decorativa como também parte integral da estrutura de sua criação e foi construída seguindo as riscas as especificações de Brunelleschi depois de sua morte em 1446.


MICHELANGELO



RAFAEL DE FREITAS SILVA


O renascimento foi um movimento artístico muito importante na idade média, muitas artistas, escultores com obras magníficas com riqueza em detalhes e traços humanos. Um dos artistas do renascimento foi Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni ou MICHELANGELO BUONAROTTI ; escultor, pintor, poeta e arquiteto. Considerado um dos maiores e mais brilhante artista, Michelangelo inicia cedo seu trajeto de artista, um amante de esculturas conseguia ver sua obra nas grandes blocos de mármores ainda informes “Em cada bloco de mármore vejo uma estátua; vejo-a tão claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastaras paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já vêem.” Apesar de um pintor fenomenal e autor de uma das mais belas obras com a pintura do teto da Capela Sistina, em especial a parte “Criação de Adão” que pode se comparar apenas a “Monalisa” e “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci, Michelangelo tinha uma grande paixão por esculturas, diziam que esse gosto pode ter vindo do marido de sua ama de leite que era cortador de mármore em Settignamo. As esculturas de Michelangelo demonstravam uma perfeição, um realismo inexplicável, algo que te deixa extasiado pelo seu ótimo trabalho, um exemplo disso é a escultura “Pietá”, que deixa deslumbrado quem à vê, com todo seu detalhamento na roupagem monumental de Maria, onde também a relação das duas figuras parece bem natural e harmoniosa. Outra escultura que também demonstra um talento monumental é “Davi”, que foi feito em gigantesco bloco de mármore que havia sido esboça do por Agostino de Duccio que deixou uma fenda bem no meu do bloco, na qual muito diziam que o bloco não poderia ser utilizado mais para escultura, mas como podemos ver gerou umas extraordinária escultura com mais de 4 metros de altura. Para Michelangelo a escultura era a mais nobre das artes, disse ele certa vez: "Creio que a pintura só atinge sua excelência na medida em que se aproxima dos efeitos do relevo, enquanto que um relevo é considerado pobre quando se aproxima do caráter da pintura. Costumo pensar que a escultura é o farol da pintura, e que entre ambas existe a mesma diferença que há entre o sol e a lua. Contudo, também considero ambas em essência a mesma coisa, na medida em que ambas procedem da mesma faculdade, e daí que é fácil estabelecer entre elas a harmonia e encerrar as disputas, que gastam mais de nosso tempo do que produzir as figuras em si. Sobre aquele homem (Leonardo da Vinci) que escreveu dizendo que a pintura é mais nobre que a escultura, acho que minha empregada sabe mais do que ele.” Para Michelangelo o processo escultórico era uma sucessiva remoção do supérfluo para expor a idéia - o concetto - projetada na matéria. Outra escultura que foi feita por Michelangelo, essa para o tumulo de um papa assim com “Pietá” ,foi “Moisés” , essa foi apenas uma das quarenta esculturas eu o papa tinha encomendado para seu tumulo, mas Michelangelo fez apenas essa, mas que vales por quarenta, por sua deslumbrante beleza.


RENASCIMENTO

ROGÉRIA PERON




Pode ser definido como um período da história européia em meados do século XVII entre 1300 à 1650, onde se saiu da Idade das Trevas para ser considerado idade das Idade das Luzes em busca de equilíbrio e do renascer da arte humana. Foi um movimento de época a se autodenominar e que nomeou o movimento anterior como Gótico (bárbaro, negativo, grotesco). Apresentou as idéias do classicismo, desprendeu-se da religiosidade, enfatizou o humanismo, neo-platonismo, antropocentrismo, hedonismo, racionalidade e individualismo. O Renascimento veio mostras formas de produzir o belo e o artista pela primeira vez passa a ser considerado um gênio autônomo por não ser necessariamente vinculado as questões políticas ou religiosas. O Renascimento apresenta na pintura as fases com o rompimento do imobilismo e passa a valorizar o individualismo e detalhes humanos... Na pintura valoriza a perspectiva, assim como também arquitetos se assumem como profissionais independentes com estilo pessoal, tendo suas inspirações e interpretações da antiguidade clássica para exemplificar a própria vida e as artes a se dividir em dois tipo: arte maior e arte menor.Teve como seus representantes no nível de perspectiva o pintor Giotto de Bandone, e Fillipo como primeiro arquiteto do Renascimento. Com as esculturas fica a representatividade através de Michelangelo, apesar de também ser pintor, poeta e arquiteto.O Renascimento, primeiramente foi um manifesto que se deu em Toscana, passando pelos centros da cidade de Florença, Siena, assim como Portugal, Espanha, Inglaterra. Considerada como fase decisiva para a modernidade e tecnologias atuais...

LEONARDO DA VINCI

SARAMA CAMPOS NANTES DE CASTILHO

 

Leonardo da Vinci nasceu em Vinci, próximo a Florença, na Itália, em 15 de abril de 1452. Filho ilegítimo de o notário florentino Ser Piero e de uma camponesa, foi criado pelo pai. Ao revelar vocação para a pintura e o desenho, empregou-se como aprendiz do escultor e pintor Andrea del Verrocchio, por volta de 1467. Trabalhou com Verrocchio até 1477 e, nos quatro anos seguintes, sozinho.

Por volta de 1480 começou a pintar "São Jerônimo", que deixou inacabado. No ano seguinte mudou-se para Milão e trabalhou na "Adoração dos magos", encomenda dos monges de San Donato, em Scopeto. Também inacabada essa é a primeira tela que pode ser atribuída com segurança a Leonardo. Nela se percebe o gênio do artista que, embora se considerasse continuador direto de Giotto e de Masaccio, já não apresentava em sua pintura semelhança alguma com a tendência plástico-formal própria da escola florentina do Renascimento.

A serviço de Ludovico Sforza desenvolveu vários projetos de engenharia militar, realizou estudos hidráulicos sobre os canais da cidade e, como diretor das festas promovidas pela corte, organizou competições, representações e torneios, para muitos dos quais desenhou cenários e figurinos.

Dedicou-se também ao estudo da anatomia, física, botânica, geologia e matemática. Nesse período, pintou algumas de suas obras-primas -- a primeira versão da "Virgem dos rochedos" (c. 1483) e a "Última ceia" (1495-1497) --, decorou a Sala delle Asse (c. 1498) e trabalhou numa estátua equestre de Francesco Sforza, jamais fundida em bronze.

Iniciou nessa fase a redação dos manuscritos do Trattato della pittura, cuja primeira edição impressa data de 1651.

Quando, em 1499, tropas francesas invadiram Milão, Leonardo voltou para Florença, já como artista consagrado. Em 1502 decidiu acompanhar Cesare Borgia na campanha de Romagna, como arquiteto e engenheiro militar.

No ano seguinte estava de volta a Florença, onde, durante o cerco de Pisa, desenvolveu um projeto para desviar o curso do rio Arno, de forma a cortar o acesso da cidade ao mar. No mesmo ano, começou a pintar "Mona Lisa", uma de suas obras mais conhecidas e na qual a arte da pintura atinge um de seus grandes momentos.

Iniciou também o quadro "Leda", conhecido apenas por intermédio de cópias, que parece ter sido o único nu de toda a sua obra, e, com Michelangelo, cujo prestígio já começava a superar o seu, decorou a sala do conselho do Palazzo Vecchio. Michelangelo pintou uma cena da batalha de Cascina, enquanto Leonardo pintava a "Batalha de Anghiari". Nenhum dos dois trabalhos foi concluído.

Entre 1506 e 1513 Leonardo novamente residiu em Milão, onde se tornou conselheiro artístico do governador francês, Charles d'Amboise, e projetou para ele um novo palácio. Com o restabelecimento da dinastia Sforza, Leonardo foi para Roma, em 1513, onde permaneceu sob a proteção de Giuliano de Medici, irmão do papa Leão X.

Leonardo voltou sua curiosidade para todos os campos do saber e da arte, e em cada um deles afirmou seu gênio. Apesar de não ter realizado as grandes obras com que sonhava na pesquisa científica, a vasta informação contida em seus apontamentos e desenhos é suficiente para demonstrar a universalidade de seu saber. Ao estudo da estática e da dinâmica dedicou algumas de suas pesquisas mais valiosas. Baseou-se na leitura da obra de Aristóteles e de Arquimedes, às quais foi um dos primeiros a acrescentar contribuição original.

Da Vinci estudou ainda as condições de equilíbrio sobre um plano inclinado e enunciou o teorema do polígono de sustentação da balança. Realizou pesquisas originais sobre os centros de gravidade -- no que antecipou-se a Galileu -- e idealizou uma máquina destinada a testar a resistência dos fios metálicos à tração. Ainda no domínio da física, estudou os efeitos do atrito e enunciou definições para força, percussão e impulso.

A partir do vôo dos pássaros, Leonardo determinou os princípios da construção de um aparelho mais pesado do que o ar, capaz de voar com a ajuda da força do vento. Entre seus desenhos incluem-se esboços de um aparelho bastante parecido com o helicóptero moderno e o esquema de um pára-quedas.

De sua atividade como projetista militar destacam-se os vários desenhos de canhões, metralhadoras, carros de combate, pontes móveis e barcos, bem como estudos sobre a melhor maneira de abordagem de um barco grande por um pequeno, o esquema de um submarino e bombardas. Leonardo inventou também máquinas hidráulicas destinadas à limpeza e dragagem de canais, máquinas de fiar, trivelas, tornos e perfuratrizes. Também se antecipou aos urbanistas com seus projetos de cidades.

(Leda e o Cisne Leonardo da Vinci, 1510-1515)
(Mona Lisa Leonardo da Vinci, 1503-1507)
(A Última Ceia Leonardo da Vinci, 1495-1497 )
(Leonardo da Vinci, 1478-1480)
(O Batismo de Cristo Verrocchio, Leonardo e Botticelli, 1472-1475)
(A Virgem de Granada Ateliê de Verrocchio, 1475-1480)
(Madona Litta Leonardo da Vinci, c. 1490-1491)
(Dama do Arminho Leonardo da Vinci, 1485-1490)

Estudo da vida e obras de Filippo Brunelleschi

PAULA CAROLINA GOMES RIOS


Filippo Brunelleschi nasceu em Florença em 1377, em uma família de classe média. Seu pai tentou influenciá-lo no Direito, porém, ainda jovem, Filippo descobre sua capacidade de inventar e representar, chegando a confeccionar relógios e outros objetos com pedras preciosas, sempre procurando aperfeiçoar seus métodos de trabalho.

Através da escultura ele adquiriu domínio da técnica dos materiais – sua maleabilidade, mecanismo e procedimento de composição -, da escala humana e da qualidade de vida expressiva, utilizando da mão e da mente para dar forma a um modo de pensar.

Brunelleschi disputou um concurso para realizar as Portas do Batistério de Florença com o trabalho “O Sacrifício de Abraão”, mas perdeu Ghiberti. Resolveu então ir para Roma com Donatello, seu parceiro de vários anos, para estudar clássicos.




Ao voltar a Florença, Brunelleschi estava com pensamentos diferentes sobre a arte. No primeiro momento da sua carreira como arquiteto, redescobriu os princípios da perspectiva linear, um método greco-romano de construção que se tratava do uso do ponto de fuga, da relação entre a distância e da redução no tamanho dos objetos. Por seus conceitos ópticos e geométricos os artistas começaram a reproduzir objetos tridimensionais no plano. Com esta redescoberta ocorreu-se uma mudança cultural do modo de ver e de representar.

Como arquiteto, sua fama veio após a proposta feita para a cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença. Nela era abordada a construção de dupla cúpula que absorveria suas próprias tensões. Para a execução, ele inventou um andaime e uma grua para o transporte de materiais. Seu projeto foi executado sem a utilização de cimbre (armação de madeira que é usado de molde e suporte para arcos e abóbadas que são retirados depois que a obra é completada).




Outra obra bem conhecida dele é o Hospital dos Inocentes, outro marco da Arquitetura Renascentista, com suas colunas, pórticos tipo Renascença e arcos Coríntios (ou Florentinos) que tinham voltas perfeitas e esculturas nos círculos centrais entre os arcos, formando medalhões.





Brunelleschi é considerado o pioneiro na Arquitetura Renascentista. Realizou muitas obras durante a sua vida, como a sacristia de São Lourenço, a Capela Pazzi, a Igreja do Santo Espírito, o Palácio Pitti e outros. Algumas dessas obras só foram concluídas após a sua morte, que se deu no ano de 1446.

LEONARDO DA VINCI E O RENASCIMENTO


                                        SARA GABRIELA LEONCIO CURSI


Um dos artistas mais importatntes do alto renascimento que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.Ele foi descrito como arquétipo do homem do renascimento. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos. Leonardo era, como até hoje, conhecido principalmente como pintor,duas de suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia, estão entre as pinturas mais famosas, mais copiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à Criação de Adão, de Michelângelo. . Cerca de quinze de suas pinturas sobreviveram até os dias de hoje; o número pequeno se deve às suas experiências constantes e frequentemente desastrosas e com novas técnicas, além de sua procrastinação crônica. Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com seus cadernos de anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, e seus pensamentos sobre a natureza da pintura - formam uma contribuição às futuras gerações de artistas. E foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.


Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na França no ano de 1519.



















Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais.
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico.
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus, nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.








É necessário fazer uma diferenciação entre a cultura renascentista; aquela caracterizada por um novo comportamento do homem da cidade, a partir de novas concepções de vida e de mundo, da Produção Renascentista, que representa as obras de artistas e intelectuais, que retrataram essa nova visão de mundo e são fundamentais para sua difusão e desenvolvimento. Essa diferenciação é importante para que não julguemos o Renascimento como um movimento de “alguns grandes homens”, mas como um movimento que representa uma nova sociedade, urbana caracterizada pelos novos valores burguesas e ainda associada à valores cristãos.


PERSPECTIVA. O QUE É?



RAFAELLA MORAIS CAMPOS




Pesquisando sobre perspectiva gráfica encontrei diversos sites com a mesma definição para esse tema que é: a projeção em um meio bidimensional de algo tridimensional. Não entendi muito bem essa frase e fui pesquisar mais, daí descobri que a Projeção é nada mais que desenhar um objeto ou um espaço em três dimensões (altura, largura e comprimento) em um papel que possui apenas duas dimensões (largura e comprimento).

O objetivo é passar a ilusão de tridimensionalidade, pois o desenho não passa de linhas e mais linhas que a percepção humana cria, ilusoriamente, uma noção de profundidade.

Esse tipo de desenho foi muito usado na Grécia Antiga, mas só foi profundamente estudada e desenvolvida, no Renascimento.

Um dos desafios fundamentais no desenho é expressar a existência de objetos tridimensionais no espaço pelo traçado de retas, formas, texturas e tonalidades. Quanto mais longe o objeto está da nossa visão, no desenho terá uma tonalidade mais clara e terá um tamanho menor em relação aquele que está mais perto.

E o objeto mais perto será maior e de tonalidade mais escura. Esse meio de representação chamamos de Perspectiva Atmosférica, é a técnica na qual podemos criar a ilusão de distanciamento e profundidade dos objetos no desenho.

A Linha do Horizonte está sempre situada à altura dos olhos do Observador, podemos concluir que

o espaço de visão é maior, quando a altura aumenta, diminuindo quando baixamos a posição da

nossa altura. A sua dimensão é infinita, embora quando da

representação no papel, seja limitada pelos seus lados. A distância que vai do Plano Geometral

à Linha do Horizonte é designada de altura do Observador. A altura do Observador é um dos dados de maior importância para a determinação da perspectiva, ela corresponde à distância dos seus olhos

ao Plano Geometral.

Relembrando a imagem da linha de caminho de ferro, a noção de perspectiva era dada pelas

linhas que se dirigiam na direcção do horizonte e pareciam concentrar-se num único ponto. No

entanto, foi dito que esta característica, era também comum a planos laterais oblíquos a 45º

dirigidos ao horizonte, como é o caso das faces laterais das habitações. Estes pontos de

concentração, geralmente situados sobre a Linha do Horizonte, são designados de pontos de

fuga. A localização do (s) Ponto (s) de Fuga, é determinada pela posição das formas em relação ao Observador. O melhor processo, para nos apercebermos da realidade da perspectiva, é executar um estudo direto sobre diversas fotografias. No que respeita à escolha, o melhor tema para estudo é a fotografia urbana, por ter formas semelhantes aos sólidos geométricos conhecidos. Os Ponto (s) de Fuga estão situados sobre a linha do horizonte.

Depois de descobertos os Ponto (s) de Fuga, é fácil reconhecer que todas as linhas e planos

dirigidos para o horizonte, são os pontos encontrados.
















ROCOCÓ


LETÍCIA RIBEIRO SPESSOTO BITTAR



O termo rococó vem da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como, por exemplo, a técnica de incrustação de
conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais.

O rococó é um movimento artístico
europeu, que aparece primeiramente na França, entre o barroco e o Arcadismo(séc. XVIII). O estilo desaparece nas duas últimas décadas do século, quando surgem as manifestações iniciais do neoclassicismo, que se inspirará, como as artes renascentistas, na antigüidade clássica greco-romana. O estilo é um desdobramento do barroco, porém mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores.

Há a relação entre o Rococó e a época conhecida como “época das Luzes”, sendo o estio chamado também de “estilo da luz”. Nessa época acontece o movimento Iluminista, no qual há a preocupação em “livrar-se” de tudo aquilo que emburrecia, do que conduzia e domava de certa forma as pessoas, é quando há a conscientização da maioria quanto à religião, quanto à imposição absurda que elas se submetiam. No Rococó existe como principal preocupação a busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres da vida.

Sendo o Rococó parte da época do Iluminismo, ele é mais livre. É um estilo livre no sentido de pregações religiosas, não há a preocupação em induzir as pessoas à religião atravéz da arte. A arte não seria mais usada como foi no barroco, estilo em que se utilizavam da arte com finalidades religiosas, agora, ela seria usada sem preocupações pragmáticas.

Enquanto no século XVII o barroco traduzira na sua energia, nas suas violências expressivas e no seu realismo de inspiração popular, a mentalidade e os interesses da burguesia manufatureira e mercantilista, que estava evoluindo para o estágio industrial e capitalista; o rococó expressará na sua delicada elegância caprichoso decorativismo e inspiração fantasista e mundana, o espírito, os interesses e os hábitos da aristocracia palaciana, ociosa e parasitária, em que se havia transformado a antiga nobreza feudal, militar e agrária, que marcara com o seu domínio a sociedade feudal.

O barroco foi sobretudo vitalidade e movimento, o rococó será sobretudo fragilidade e graça.

A arte Rococó buscava nas obras algo que lhes desse prazer e as levassem a esquecer seus problemas reais.

O Rococó pode ser “entendido” como uma arte descontraída, podemos dizer, a arte pela arte. A arte sem compromissos reais. Uma arte que nos trás prazer e contentação. Uma arte positiva, sensual e sem descrições dramáticas ou agonistas.

Arquitetura

A manifestação do estilo rococó na arquitetura se deu principalmente na decoração dos espaços interiores. Os salões e as salas têm a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de cores claras e suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais feitos com estuque. Contrapondo com esse interior rico em elementos decorativos, a fachada dos edifícios reflete o barroco. Da arquitetura, o Rococó, disseminou-se para todas as artes.


Pintura

Os temas usados são frívolos, mundanos e galantes. As cenas pintadas resumem o cotidiano da aristocracia, ociosa e fútil, pastorais idílicas e sobretudo nus femininos. O século é o da mulher, cujas graças jamais tinham sido cantadas como souberam cantá-las Watteau, Fragonard e Boucher, os franceses que melhor representam essa pintura.

Não são mais as pinceladas impulsivas e pastosas do barroco, nem as massas sintéticas e tumultuosas, muito menos os violentos contrastes de claro-escuro e as cores intensas para as sugestões de drama.
São pinceladas rápidas, leves e curtas, desenho decorativo, tonalidades claras e luminosas em que predominam os rosas, azuis, verdes e lilases, delicados e feéricos.


Escultura

As esculturas no Rococó são intimistas, procuravam normalmente retratar as pessoas mais importantes da época. Não só os retratos foram destaques na escultura rococó, também a criação das estatuetas decorativas



O rococó tem como principais características:

Cores claras;

Tons pastéis e douramento;

Representação da vida profana da aristocracia;

Representação de Alegorias;

Estilo decorativo;

Possui leveza na estrutura das construções;

Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade;

Texturas suaves;
Hedonismo;


Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rococ%C3%B3

http://www.sul-sc.com.br/afolha/pag/artes/rococo.htm



ARQUITETURA BARROCA

STÉFANI DIAS DA SILVA

Um exuberante novo estilo percorreu as construções no início dos anos 1600; com formas complexas, ornamentos extravagantes e ousados contrastes surgia o estilo Barroco.
A palavra italiana barocco significa bizarro e, certamente, a arquitetura era bastante extravagante, algumas beirando o excêntrico. As construções no estilo Barroco possuem algumas características particulares:
·         Formas complicadas
·         Colunas trançadas
·         Grandes escadarias
·         Altas cúpulas
Elementos deste elaborado estilo podem ser encontrados por toda a Europa. Também pela América Latina e países colônias da Europa ao redor do mundo. Enquanto a arquitetura barroca sempre foi grandemente decorada, encontrou-se uma maneira de expressá-la de inúmeras formas.
Barroco Italiano: Papas católicos queriam uma arquitetura para expressar o "esplendor sagrado". Eles comissionaram igrejas com enormes cúpulas, colunas espiraladas, mármore multicoloridos e murais.
Barroco Francês: O estilo barroco tornou-se mais restringidos na França. Enquanto os detalhes ousados eram usados, os prédios Franceses eram, normalmente, simétricos e ordenados. Exemplo: Palácio de Versailles.

Barroco Inglês: A arquitetura barroca emergia na Inglaterra após o Grande Incêndio de Londres* em 1666. O arquiteto Christopher Wren usou de forma contida o estilo do Barroco ao ajudar a reconstruir a cidade, como por exemplo, a Catedral de St. Paul.

Espanha e América Latina: construtores na Espanha, México e América do Sul combinaram idéias do Barroco com esculturas exuberantes e extremos contrastes entre claro e escuro e foi bastante usada no meio dos anos 1700 e continuou a ser imitada por muito tempo depois. Exemplo: Casa Del Prado.

As construções de Michelangelo por Roma, particularmente a Basílica de São Pedro, podem ser consideradas as precursoras da Arquitetura barroca. Distintos estilos da Arquitetura Barroca podem incluir:
·         Em igrejas: nave mais ampla e em alguns casos, em formas ovais.
·         Elementos arquitetônicos fragmentados ou deliberadamente incompletos.
·         Uso dramático da luz - podendo ser um contraste forte entre luz e escuro ou uma iluminação uniforme por meio de inúmeras janelas.
·         Uso abastado de cores e ornamentos (figuras feitas de madeira, mármore, etc.)
·         Tetos de afresco em grande escala
·         O interior é uma concha para pintura, escultura e stucco.
·         Efeitos ilusórios como Trompe L'oiel*** e a mistura de pintura e arquitetura.
·         Cúpulas em forma de pêra.
Notas de Rodapé:
*Grande Incêndio de Londres: O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos.
**Trompe L’oiel: Uma técnica artística que faz uso de truques de perspectiva para criar uma ilusão ótica que mostre formas e objetos que não existem na realidade. Provém de uma expressão francesa que significa literalmente “engana o olho”.







LEONARDO DA VINCI

STÊNIO DE ANDRADE SILVA

Leonardo da Vinci foi um dos principais pintores do renascimento cultural, pois mostrou-se  ser um excelente matemático, arquiteto, engenheiro, pintor e escultor. E foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.
Uma pessoa cuja curiosidade é incessante pela busca do conhecimento pela real verdade em aprender maneiras de buscar a perfeição.
Leonardo também era reconhecido por ter conhecimentos muito ha frente de sua época como na tecnologia do uso da energia solar e tanques de guerra.
Suas obras eram inovadoras e únicas pelas suas técnicas que ele usava na aplicação da tinta e pela qual os humanos registram em suas expressões e gestos, seu uso inovador da forma humana em composições figuradas, todas essas qualidades foram encontradas nas suas mais famosas obras.
Em suas pinturas mais famosas estão Mona Lisa conhecida como La Gioconda, “a risonha” a pintura é famosa principalmente pelo seu sorriso retratado em seu rosto e por sua qualidade misteriosa, muitos cientistas acreditam que Mona Lisa é um auto-retrato de Leonardo por ter características faciais de seu rosto iguais as de Mona Lisa. Podemos reparar que Leonardo buscava sempre detalhar suas pinturas por que para ele tudo era feito na máxima perfeição. Outra pintura famosa foi A ultima Ceia, uma pintura deslumbrante Leonardo que passou muito tempo dando atenção a pintura buscando a perfeição e a verdadeira realidade usando sempre expressar os sentimentos dos humanos retratados.

O renascimento em virtude da descoberta e revalorização das referencias culturais da antiguidade que mudaram esse período em um ideal humanista e naturalista e Leonardo sempre retratou em suas obras a forma humana as sensações, sentimentos, formas do corpo das pessoas. E uma obra muito famosa de Leonardo da Vinci que retrata muito bem o renascentismo é "O homem Vitruviano" seguido de um raciocínio matemático de um modelo ideal para o ser humano cujas proporções são perfeitas.

DA VINCI

VICTOR INDIANO


Leonardo di Ser Piero da Vinci, mais conhecido como Leonardo da Vinci, foi sem duvida um dos maiores artistas renascentistas que já existiu, além de excelente pintor, Leonardo também se destacava em varias outras áreas, como a ciência a arquitetura e até mesmo a literária. Seu pai logo percebeu seus talentos e de pequeno já lhe deu um futuro.
Alguns desenhos do pequeno prodígio já fora o suficiente para que Andrea Del Verrocchio, amigo de seu pai, o aceitasse como aprendiz em seu ateliê, um dos maiores de Florença. Com a pratica e a convivência com a arte 24horas por dia, não demorou para que Leonardo ,de pequenos detalhes em obras do próprio Andrea, superasse o seu mestre.
Com o seu amadurecimento artístico e seu nome que ficava mais famoso a cada obra, convites não faltavam para Leonardo, e nessa sua vida profissional mais ‘ativa’ foi a época a qual Leonardo criou as suas obras mais famosas , como a Virgem dos Rochedos,a Ultima Ceia, e a mais conhecida obra de arte de todos os tempo, a Mona lisa, que com a pintura traz também muitas historias que até hoje intriga grande parte de seus admiradores que pela sua beleza e segredos a faz ser a obra mais aclamada até hoje.


Na época, com o prestigio das pessoas pela arte e pelos grandes patrocinadores, grandes artistas surgiam constantemente, porém nenhum deles incomodava mais Leonardo do que o Michelangelo, bem mais novo que Leonardo, Michelangelo tinha também grande habilidade e potencial artístico tão quanto Leonardo. A rixa entre eles era tanta que provavelmente se estivessem passando por uma mesma rua, cada um ficaria em uma calçada simplesmente para não ter que olhar um na cara do outro. Um tentava superar o outro com suas pinturas, e uma vez na historia tiveram a chance de mostrar ao mundo quem era o melhor artista da época com a pintura ‘’batalha das batalhas’’, essa pintura iria ser feita na sede do governo florentino o Palazzo della Signoria, cada um ficaria com uma parede para demonstrar suas habilidades com a releitura de uma batalha, porém, por ironia do destino, as duas paredes não foram terminadas, e até hoje a duvida sobre o melhor artista da época não foi tirada.


Com idade já avançada Leonardo passou seus ultimo suspiros em Roma, porém não parou com a sua vida de artista, teve a proposta de Francisco I de fazer um Leão mecânico, depois disso trabalhou diretamente para Francisco que se tornou grande amigo de Leonardo até seu leito de morte.


‘’Nunca nasceu no mundo outro homem que soubesse tanto quanto Leonardo, nem tanto de pintura, escultura e arquitetura, mas por ele ter sido um grande filósofo. ’’

LEONARDO DA VINCI

TAÍSA CRISTINA LOPES

Nascido em 1452, em uma cidade próxima à Florença, Leonardo di Ser Piero da Vinci foi um dos grandes gênios da humanidade. Da Vinci desde cedo apresentava os seus dons e aos 17 anos foi encaminhado para o estúdio de Verrocchio, um Artista da época, e foi quando Leonardo começou a desenvolver suas técnicas. Logo que começou no estúdio, ganhou destaque pela qualidade e perfeição de representação dos rostos, deixando Verrocchio para trás, pois como dizia "Lastimável discípulo, que não ultrapassa o mestre".


Leonardo viveu na época do Renascentismo, onde se inspirava na cultura greco-romana, e buscava o padrão clássico. Foi a época que o homem deixou o teocentrismo, onde Deus era a explicação de tudo e passou a ser antropocêntrico onde o homem olha para si e começa a buscar respostas para suas dúvidas através da ciência. Da Vinci trouxe muitas dessas características como a busca da perfeição, a perspectiva de fundo e a representação da natureza e, como renascentista, ele atuou como pintor, escultor, arquiteto, cientista e músico; mas não eram suas únicas habilidades, ele ainda era
engenheiro, inventor, anatomista, botânico, poeta, matemático, naturalista, ótimo nadador, cavaleiro, engenhoso artesão, físico, HYPERLINK \l "anatomia" fisiologista, químico e filósofo;


Dentre muitos de seus trabalhos podemos citar com destaque no campo da pintura a "Mona Lisa" (1503) e a "Ultima Ceia" (1497), na arquitetura projetos de "O templo centralizado" e "O porto circular" e como cientista "O homem vitruviano". As características Renascentistas que sempre estavam em suas obras eram: o fundo com uma paisagem, o homem no centro da obra, a razão áurea, tudo na proporção perfeita e muita das vezes a formação de um triangulo na razão visando a harmonia, o uso de perspectiva, de luz e sombra, sendo o primeiro artista a estudar cientificamente sobre a luz na pintura.


No entanto para que ele chegasse a ser um artista famoso da época e hoje reconhecido como um gênio, Leonardo da Vinci sempre persistiu em suas idéias mesmo que elas fossem as mais improváveis para seu tempo, como fazer o homem voar ou andar sobre a água, foram com inúmeras tentativas e com muitos erros que ele conseguiu ser um gênio, foi observando a natureza e sempre a estudando que Da Vinci criou muitas invenções e técnicas, que mesmo após quinhentos anos ainda são usadas, e sendo que na época que ele vivia não tinha tecnologia suficiente para se quer desenvolve-las. E isso tudo que prova a genialidade deste homem.

Dama com Arminho (1488)

Mona Lisa (1503)
Leda e o Cisne (1510)
BATISMO DE CRISTO DE VERROCCHIO
O ROSTO DO ANJO FOI DA VINCI QUE PINTOU

Racunho à grafite da Última Ceia
A última ceia (1497)
Tanque de guerra feito atualmente com desenhos de Leonardo Da Vinci
Desenho do Tanque de Guerra
O Homem Vitruviano


REMBRANDT

RAÍSSA HELENA DE OLIVEIRA JARETA


Foi em 1606, no início do século XVII, século este onde se desenrolou o período Barroco, que nasceu um de seus mais expressivos representantes, o pintor e gravador Rembrandt Harrnenszoon Van Rijn.  Desde muito jovem, o garoto holandês mostrou interesse pela pintura, e com quinze anos passou a estudar na Universidade de Leiden, a qual teve de deixar meses depois, porém seu professor Jacob van Swannenburgh (com quem aprendeu as regras básicas da pintura, como preparo de tintas, disciplina no desenho, e as teorias sobre perspectiva, tornando-se até melhor que seu mestre, mas não original), não o deixou parar com a pintura. Aconselhado pelo professor, Rembrandt vai para Amsterdã em 1623, onde conheceu o primeiro influenciador de sua arte, Pieter Lastman, o qual desenvolveu no aluno o gosto pelos efeitos dramáticos e violentos, o amor pela representação de enfeites, jóias e tecidos (características tipicamente Barrocas).
Dois anos depois, com apenas dezenove anos, Rembrandt monta seu estúdio e logo começa a receber diversas encomendas, as quais aumentaram substancialmente mais após o feitio de um de seus quadros mais famosos, “A lição de Anatomia do Dr. Tulp” (quadro em que retrata a dissecação dos tendões que flexionam a mão, possivelmente com a intenção de destacar a importância da mão, tanto para o cirurgião quanto para o próprio artista), com o qual ganhou fama e prestígio social. Genuíno representante Barroco, retratou pessoas no estilo naturalista (corpos expressivos, com emoções e sentimentos à mostra, preocupado em reproduzir a dramaticidade acentuada pela luz e sombra (técnica emprestada do “tenebrismo” de Caravaggio, primeiro grande pintor barroco), as formas e as cores como as via na vida real; a Bíblia foi fonte de inspiração para muitas pinturas suas também (arte “publicitária” para a Igreja, apesar de não se saber ao certo se o pintor era de fato religioso ou era apenas influenciado por alguns conhecido judeus). Rembrandt recorreu principalmente às histórias do Antigo Testamento, que retratou de maneira convincente, como se fossem cenas históricas, permeadas de detalhes simbólicos significativos.
Sua obra mais famosa, “A Ronda Noturna”, datada de 1642, mostra a guarda cívica de Amsterdã, pois na época existia uma forte tendência em torno dessas pinturas de milícias na cidade.
Retratou inclusive, temas diversos como auto-retratos que registram toda sua vida artística, onde há uma honestidade não apenas empenhada em examinar a realidade da aparência física, mas uma ausência de vaidade; representou a flor tipicamente holandesa, de maneira variada, com riscas coloridas, a qual ficou conhecida como “Tulipa de Rembrandt”; o cotidiano urbano e o cotidiano doméstico que o cercava. Quando não se tratava de encomendas de retratos, Rembrandt precisava de inspiração para as figuras de suas pinturas.  Muitas das cenas bíblicas e mitológicas podem ter saído de sua imaginação, mas para os detalhes, precisava de modelos vivos. Então, os parentes e amigos eram muitas vezes convidados a posar, trajando costumes de época, em seu estúdio. Sua obra apresenta inclusive, influência do Classicismo, inspirado em trabalhos de Ticiano. E por vezes, este grande artista se utilizou de uma combinação de superfícies lisas e suaves (para camadas transparentes), e empastamento (pincelada grossa e destacada), dando um ar “moderno” já a alguns de seus quadros.
            Hoje, Rembrandt é de fato reconhecido como um dos maiores pintores da história da arte, reconhecido também pela técnica do desenho e da gravura e excepcional intérprete da natureza humana, onde sua influência no trabalho dos artistas que surgiriam, foi bastante profunda. O obsessivo exame de si mesmo, adotado pelo pintor em sua série de auto-retratos, contribuiu demasiado para que se formasse a visão do artista como um investigador introspectivo da alma, bem como um retratista do mundo, um contador de histórias.
Resolvi escrever sobre Rembrandt pois é um do pintores por mim muito admirado, desde mais novinha, quando cedo também me despertei para o mundo das Artes. Foi ele um gênio que se destacou dentre seus contemporâneos, pela facilidade em retratar com supremacia os movimentos e sentimentos humanos. Pelas suas escolhas ecléticas para usar como temas de sua arte, foi mestre inspirador de vários outros jovens artistas remanescentes, e admirado e reconhecido por outros mestres.
Que seu nome se perpetue no tempo e na história, pois toda a arte que produziu faz juz a isso.

Para os dados no artigo apresentados, me baseei nas anotações feitas durante as aulas de Estética e Histórias das Artes e também nas seguintes BIBLIOGRAFIAS:
* livro: "Rembrandt: A vida de um retratista", da coleção "Grandes Artistas";
*internet: http://www.rembrandtpainting.net/rembrandt_van_rijn_legend_and_man.htm; http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=500