KARINA ALVES FALEIROS RISSATO
A perspectiva não é nada mais que o modelo geométrico do objeto real que descrevemos, de acordo com a estética, segundo a definição presente no livro A perspectiva de G. Gianazza, na página 15.
Segundo o livro A perspectiva na arte de José M. Parramóm, o que mais representou, tanto para os artista do passado, quanto para os de hoje, a oportunidade e o hábito de ver e compreender a perspectiva foi a fotografia.
A divisão de espaços em profundidade e em perspectiva foi o grande problema dos artistas do Renascimento que finalmente Leon Baptista solucionou, se bem que só em parte e unicamente na versão de perspectiva paralela.
Na medida em que o Renascimento resgata a cultura Greco-romana, as construções foram influenciadas por características antigas, adaptadas á realidade moderna,ou seja, a construção de igrejas cristãs adotando-se os padrões clássicos de palácios e mosteiros seguindo as mesmas bases.
Os arquitetos renascentistas, percebem que a origem de construções clássicas estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter construções harmônicas.
Apesar de racional e antropocêntrico, a arte era representada pelo plano centralizado ou a cruz de grega. Os planaltos, também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio quadrangular, que tem a função de fazer chegar luz as janelas internas.
Como exemplo, temos o hospital Tavera Alonso de Covarrubias- Toledo –Espanha
Dentro dessa técnica que se utilizava da perspectiva, tinha algumas acepções como a perspectiva gráfica, a atmosférica, o ponto de fuga e a linha do horizonte.
Ampliando a linguagem simples da geométrica, sobretudo, oferecendo meios próprios para demonstrar e fazer descobrir as propriedades que gozam as figuras, quando se as considera de uma maneira abstrata e independente de qualquer grandeza absoluta e determinada), os quais permitem uma reprodução precisa ou analítica da realidade espacial.
Ainda que, a perspectiva seja um dos principais campos de estudo da geometria projetiva seu estudo é basicamente anterior a ela, os povos gregos já possuíam algumas noções do fenômeno perspectivo, denominando-o como ´´escorço´´(técnica no qual a parte do desenho ou pintura se projeta para fora dela). Durante a era medieval foram se perdendo as técnicas de perspectiva e o conhecimento teórico a respeito do assunto se perdeu. Foi durante o período do renascimento que a perspectiva foi profundamente desenvolvida, abrindo o caminho para o seu estado matemático através da geometria projetiva, que posteriormente se sistematizou.
Como exemplo de uma construção de perspectiva geométrica,tem-se a gravura de Henricus Hondius.
Em arte, principalmente na pintura, a perspectiva atmosférica,refere-se a técnica mediante a qual é possível criar ilusão de distância e profundidade entre os objetos aplicando certas técnicas que implicam a utilização da cor do valor e da nitidez dos objetos representados. Perspectiva aérea ou atmosférica, é um termo aplicado as artes plásticas. O nome não devera ser confundido com o conceito de perspectiva aérea ou com três pontos de fuga, aplicado no desenho técnico na arquitetura.
O ponto de fuga, cuja a abreviatura é PF, em geometria, é o ponto de convergência das linhas que descrevem a profundidade dos objetos,é a direção para onde o objeto segue,se aprofunda.
Já a linha do horizonte, com a abreviatura lh, em perspectiva, é a linha imaginária na altura dos olhos que separa a parte superior e inferior da visão, é também o local aonde se localiza o ponto de fuga. O oceano forma a linha do horizonte perfeita, qualquer que seja a altura em que se observa, seu horizonte estará sempre na altura dos olhos do observador (obviamente a regra não vale para altitude artificialmente obtida).
Já na Obra Retrato de Ginevra de Benci de Leonardo da Vinci, utilizou-se da perspectiva atmosférica, assim como no quadro A Virgem de Granado (Atribuída atualmente a Leonardo da Vinci, e anteriormente a Verrocchio ou Lorenzo di Credi).
No quadro a Ultima Ceia de Leonardo da Vinci. O pintor compôs a obra com as técnicas da perspectiva gráfica, do ponto de fuga e da linha do horizonte.
KARINA
ResponderExcluirO TEXTO FICOU MUITO BOM, MAS FALTOU CITAR MAIS FONTES PESQUISADAS.