BÁRBARA VENTURA COSTA
O Barroco caracteriza-se por um estilo rebuscado, expressando exuberância e emoções extremas e por uma volta às questões espirituais em oposição ao racionalismo renascentista.
O estilo surgiu na Itália, em meados do séc. XVII durante um movimento da igreja católica, a Contra Reforma. É uma tendência que se manifesta nas artes plásticas e, em seguida, na literatura, na música e no teatro. Sua característica marcante é o contraste.
A palavra barroco, originalmente “pérola deformada”, exprime de forma pejorativa a idéia de irregularidade.
No Brasil o Barroco teve início em 1600, desenvolvendo-se principalmente em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho é o mestre do barroco.
Em termos artísticos, o barroco utiliza a escala como valor plástico de primeira grandeza e os efeitos volumétricos são também elementos essenciais na arquitetura barroca.
Surge aí a associação entre elementos retos e elementos curvos, utilizando formas ambivalentes. A fachada é visualmente dinâmica, o que não deixa os espectadores parados.
Exibe uma complexidade em termos de organização, côncava, convexa e retas; é este dinamismo que o barroco impõe. Cria-se um portal monumental, que joga com várias formas, desloca-se o sino para a zona da fonte, em vez da zona central, destacando assim também a importância da fonte, como elemento criativo e funcional integrado na arquitetura.
Dentre os principais arquitetos do barroco estão, François Mansart, Jules Hardouin-Mansart, Louis Le Vau, André Le Nôtre e Calude Perrault.
Louis Le Vau é autor de Château de Vaux-le-Vicomte, uma das obras mais influentes da época, com a relação pátio-jardim verdadeiramente revolucionária.
André Le Nôtre projetava jardins que deixaram de ser um complemento do edifício e ganharam um prolongamento além da construção. Fortemente marcados pela axialidade, os jardins de Le Nôtre, tocam a partir do olhar do observador no horizonte, realizando a experiência de um espaço finito.
Versailles foi projetado para ser o local para instalação da corte de Luis XIV. Esse local é brilhante como o primeiro exemplo do Barroco Francês. O parque e o jardim também foram projetados por André Le Nôtre entre 1661 e 1700.
Os parques que Le Nôtre projetou: Vaux-le-Vicomte e Versailles são os melhores exemplos do paisagismo francês do século 17. Ele também projetou o eixo central de Tuileries, que acabou fazendo parte do grande eixo de Paris, que liga o Louvre à La Defense. O paisagista se tornou muito amigo de Luis XIV, pois ambos eram homens de bom gosto e com a mesma paixão por jardins e por arquitetura.
A Catedral de Saint-Louis-des-Invalides, o Palácio de Versailles, o grande Trianon, San Carlo alle Quattro Fontane e o Temple du Marais são algumas das obras do barroco.
Esta arquitetura é um meio de propagar a fé na Igreja e no Estado, por isso as principais construções são igrejas e edifícios públicos. Tem como características o abandono de normas e convenções, da geometria elementar e da simetria.
Este estilo de jardim barroco tornou-se bastante influente na Europa e em todo o mundo. Todo príncipe ou potentado sonhou em ter um jardim tão charmoso e brilhante quanto Versailles.
Esta ambição resultou em muitos trabalhos, ainda que poucos cheguem aos pés do projetado por Le Nôtre. Em São Paulo o Parque da Independência é um desses jardins de inspiração francesa.
BÁRBARA
ResponderExcluirO TEXTO ESTÁ UM POUCO CONFUSO. FICARIA MELHOR SE FOSSE ILUSTRADO COM AS IMAGENS NO DECORRES DAS DESCRIÇÕES. FALTOU COLOCAR A SUA OPINIÃO SOBRE O TEMA PROPOSTO E AS FONTES DE PESQUISA, ALÉM É CLARO, DAS LEGENDAS NAS IMAGENS.