quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ROCOCÓ NO BRASIL: O "ESTILO D. JOÃO VI"

LUIS FELIPE GARCIA


O estilo rococó que surgiu na Europa no século XVIII, teve como seu principal precursor a França, se espalhou por vários países do Velho Mundo e alcançou as regiões das Américas, assim como o Brasil. Muitos historiadores da arte dizem que o rococó pode ser considerado uma seqüência ao estilo do barroco, em que vários artistas passaram a utilizar a função decorativa que a arte poderia ter. O nome vem do Francês rocaille, que significa concha, um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não somente na arquitetura, mas também presente nas manifestações ornamentais e nos adereços.
Ao analisarem o estilo do rococó, dizem existir uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem conter a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Dizem que se tenta por esse exagero, comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras em que o amor de Deus pelo homem se faz bem presente de forma leve. Tudo de maneira geral é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes.   
A substituição das cores vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro, estabelecem uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além de que o rococó apresenta sua originalidade no abandono das linhas retorcidas e pela utilização de linhas em formas mais leves e delicadas. Essa transformação indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a graciosidade através das várias obras no período realizadas.
Mas e no Brasil? O Rococó esteve presente?
No Brasil, o rococó teve sua presença no mobiliário do século XVIII e foi corriqueiramente chamado de “estilo Dom João V”. A arquitetura religiosa rococó foi de fraco desenvolvimento na França, porém com maior expressão na região da Baviera, na zona portuguesa do Minho e logo depois no Brasil. Nessas regiões o estilo sofreu influência do barroco italiano e das tradições autóctones, o que lhes deu grande originalidade. Especificamente no Brasil, observa-se a forte presença do rococó na arquitetura religiosa desde meados do século XVIII no Rio de Janeiro, em diversas cidades mineiras (como Ouro Preto, São João Del Rey, Congonhas do Campo etc.), em Pernambuco, Paraíba e Belém.
Na escultura de madeira e de pedra-sabão, na pintura mural e na arquitetura, os principais nomes do rococó brasileiro são José Pereira Arouca, Francisco Xavier de Brito, Manuel da Costa Ataíde e António Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

O estilo rococó no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro colonial sobrevive em meio ao Centro. A melhor representação desse período está no quadrilátero cujos vértices são o Outeiro da Glória, o Morro de São Bento e o que restou dos morros do Castelo e de Santo Antônio. Na região há um conjunto de vinte igrejas tombadas por seu inestimável valor histórico, verdadeiras relíquias da arquitetura do século XVIII.
O rococó chegou ao Rio na segunda metade do século XVIII, na época em que a cidade virava sede da colônia, e por isso foi mais difundido. Começou na França como decoração de interior de residências. Enquanto o barroco se caracteriza pela densidade e pela intensidade, o rococó é leve e iluminado. Na esquina da Avenida Marechal Floriano com a Rua Miguel Couto, a Igreja de Santa Rita foi a primeira a adotar o estilo, realizado entre 1753 e 1759. Ao contrário de outras construções do período, ela não sofreu acréscimos no fim do século XIX.





Na Igreja de Santa Rita, no Centro, o dourado recobre florais, conchas do mar e desenhos assimétricos. Explora também o contraste entre cheio e vazio, com amplos fundos brancos. Seguindo um estilo de decoração de interiores, conhecido também como Luís XV, por sua leveza e por ser agradável ao olhar.












Detalhes: a lateral do altar rococó e parte da pintura do teto da Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens.





Fonte: Dicionário Oxford de Arte. 2.ed, São Paulo: Martins Fontes, 2001. La Nuova enciclopedia dell'arte Garzanti. Milano: Garzanti Editore, 1986, 1112 p. il. p&b. color. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. O rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac & Naif, 2003, 343p.il. p&b. Barroco e Rococó nas Igrejas do Rio de J aneiro, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira e Fátima Justiniano, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Wikipédia, a enciclopédia livre. Starnews2001: www.starnews2001.com.br. Brasil Escola: www.brasilescola.com.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A SUBLIMIDADE DE MONA LISA

LUCAS TASSO ALVAREZ

O século XVI iniciou na Itália com o Renascimento indo de vento em popa. A sociedade já havia adquirido as posições humanistas, hedonistas e racionalistas e, a arte, havia se desprendido da Igreja. Na arquitetura já era possível observar o “retorno” à arquitetura clássica e, na pintura, podia-se ver, pela primeira vez, a perspectiva rigorosa e científica. Os pintores, nessa época haviam desenvolvido a técnica, entretanto não conseguiam se desvencilhar da rigidez em suas figuras. Botticelli tentou amenizar a imobilidade de sua “Vênus” utilizando de cabelos ondulantes e roupagens esvoaçantes, mas somente Leonardo consegue fazer o inesperado e o impossível: cria a Mona Lisa com toda sua contraditoriedade e, o mais notável e importante, com vida. Mas o que, de fato, fez Da Vinci para chegar a esse resultado?
A Mona Lisa, ou La Gioconda, em italiano, começa a ser pintada em 1503 e é terminada quatro anos depois. Dizem que se trata do retrato de uma dama florentina cujo nome era Lisa. Alguns falam que é a representação da mulher de um comerciante conhecido pelo pintor, Francesco del Giocondo. Outros se aventuram a dizer que é seu próprio auto-retrato, na versão feminina. Contudo, se torna quase obsoleto tentar descobrir a identidade de Mona Lisa levando em conta o impacto que ela causa no caráter de pintura na época. Diferente de seus predecessores, Leonardo consegue dar vida a uma pintura. Olhando para a Mona Lisa pode-se realmente dizer que ela é feita de carne e osso.
Várias pessoas atribuem os créditos desse efeito à técnica usada. Da Vinci se utilizou de uma muito conhecida: o sfumato. Ele foi um grande contribuinte para esse estilo de pintura quando descobriu que o verniz utilizado na madeira era compatível com a tinta a óleo, criando um gradiente de cores perfeito e escondendo as marcas das pinceladas.
Algo muito comentado também é que a causa do “realismo” incrustado em cada camada de tinta está fato de Leonardo ser um ótimo observador e um exímio pintor. Ele se utilizou de vários artifícios, como: o esfumaçamento do canto dos olhos e da boca, resultando em uma forma indefinida e enigmática, e o fato de ter pintado cada lado do horizonte de tamanhos diferente (o esquerdo menor que o direito), culminando na impressão do rosto de Lisa se movimentar sempre que muda-se o foco de visão.
Todavia, é absolutamente impossível conseguir fazer o que Leonardo conseguiu na Mona Lisa se utilizando apenas do jeito e da qualidade de criar: é preciso de algo mais, é preciso do que as pessoas chamam de sentimento. Sem sentimento Da Vinci poderia ter feito um ótimo trabalho, mas com absoluta certeza não faria uma Mona Lisa que pulsa o coração de cada visitante que passa pelo Louvre diariamente.



O CASAMENTO DA VIRGEM

LÍVIA RIBEIRO LOUREIRO



Tela de Rafael Sanzio.
Está na Pinacoteca de Brera, em Milão, na Itália.

Esse painel fora encomendado pela família Albizzini para a capela de São Jose, na igreja de São Francisco das Minorias na “Cittá di Castello”, posteriormente, após varias transações, entre oficiais napoleônicos e negociadores de artes, fora adquirida pela Academia de Finas Artes, em Brera no século XIX. Rafael se inspirou grandemente na obra de seu mestre Perugino, “Esponsais da Virgem”, e de certo modo nos padrões de Alberti, para a idealização e realização desta obra.
Observamos na obra, o imponente templo bramantino – semelhante ao templo de São Pedro no Montório, construído por Bramante – coincidindo com o centro ideal, denominado doravante por ponto de fuga, pelo qual atravessa uma linha horizontal que separa o plano de fundo do plano frontal, e juntamente com as rotas de fuga facilmente perceptíveis, permite a livre disposição das figuras menores e as maiores, as quais representam o elenco do matrimônio. Nesse plano, José coloca o anel na mão da Virgem, arbitrado por um sacerdote que conduz a solenidade, em sua mão esquerda, ele segura um a espécie de cajado com flores na haste, o que segundo muitos especialistas demonstra a sua divindade e unicidade, pois os demais cajados permanecem não florescidos. Alguns dos “súditos” que acompanham José permanecem sérios, enquanto um deles quebra o seu cajado, como num momento de fúria.
È de fácil percepção algumas das características peculiares do momento renascentista, como a representação de momentos cristãos, além de características estilísticas de Rafael nessa obra, dentre elas a utilização primordial das três cores primarias – o vermelho, o azul e o amarelo – para a composição das vestes das personagens e do fundo. A cor predominante é o dourado, compondo o templo e o pavimento, no qual as figuras do primeiro plano estão, a partir do anel de José, dispostas igualitariamente de cada lado – algumas dessas personagens inclusive com características andrógenas – e as figuras do segundo plano, conforme se aproximam do ponto de fuga se tornam menores, dando a impressão de distancia real. A porta ao fundo do templo, aberta, e exibindo o fundo azul – fundo esse que utiliza com primor a técnica do “sfumato” de Da Vinci – possibilita a compreensão de uma passagem de fundo que de certa forma justifica a construção de um espaço, intentada por Rafael.
Por fim, observamos algumas das características de Rafael na pintura, como a “triangularização” entre a Virgem, o Sacerdote e José, entendida nesse período como um simbolismo da “santíssima trindade”, além disso, observamos a leveza do traço de Rafael, compondo figuras relativamente jovens e bastante expressivas, e com movimento, isso aliado ao livre dialogo entre luz e sombra proposto por Rafael permite a composição do volume e textura das personagens e dos objetos na pintura. Ademais, Rafael assina a obra no topo do templo



UM ENSAIO SOBRE SANDRO BOTTICELLI

LAURA MONTEIRO BERTELLI





Alessandro Di Mariano di Vanni Filipepi, conhecido como Sandro Botticelli, nasceu em 1445, natural de Florença.
Detalhes sobre a vida de Botticelli são escassos; sabe-se que ele se tornou um aprendiz com tenra idade de catorze anos – recebendo, assim, sua educação mais cedo que qualquer outro artista da Renascença.
Antes de iniciar seus estudos das Artes foi ensinado por seu irmão na profissão de ferreiro – interrompido quando se tornou aprendiz do artista Fra Filippo Lippi.
 Em 1470 Botticelli já possuía seu próprio estúdio artístico e, mesmo tão cedo, seus trabalhos já se caracterizam pela sua percepção da figura e se distinguiam dos demais artistas. Outra característica de suas obras era a minimização de contraste entre luz e sombra.
Logo Botticelli foi patrocinado por Lorenzo de Médici, da famosa família de mecenas, que eram padrinhos para os maiores nomes da época.
Em 1418 o Papa Sixtus IV chamou os mais proeminentes artistas Florentinos para pintar as paredes da Capela Sistina. Entre eles estava Botticelli, que contribuiu para o projeto com as obras A Tentação de Cristo, O Castigo dos Rebeldes e A Provação de Moisés.
Ao retornar a Florença, Sandro Botticelli dedicou-se ao ramo da literatura, chegando a escrever extensos comentários e notas a respeito do escritor Dante Alighieri e ilustrando seu mais famoso livro A Divina Comédia. Chegou a ser escrutinado na época por utilizar seus talentos nas decorações de um livro.
Em 1502 Botticelli já encontrava dificuldades em conseguir trabalhos.
 Em 1504 ele tornou-se membro de um comitê responsável pela decisão de onde a obra Davi de Michelangelo seria colocada.
Seus trabalhos finais mostravam uma diminuição de escala, figuras expressivamente distorcidas e um uso não realístico de cores. Depois de sua morte, sua reputação se eclipsou mais do que qualquer outro grande artista Europeu. Suas pinturas para a Capela Sistina sendo ofuscadas pelo trabalho de Michelangelo.
Principais Obras:
Suas pinturas foram marcadas por um forte realismo, cores vivas e movimentos suaves.

O Nascimento de Vênus


A Primavera


A Adoração dos Magos




Outras Obras de Prestígio:

- O Castigo dos Rebeldes

- A Tentação de Cristo

- Retrato de Dante Alighieri

- Nastagio Degli Onesti

- A Coroação da Virgem

- O Inferno de Dante

- Virgem com o Menino e dois Santos

- As provações de Moisés



UM ESTUDO SOBRE BRAMANTE

LAISA SERRALHA

Donato Bramante (nascido Donato di Angelo) foi considerado por seus contemporâneos o responsável por ter restaurado os verdadeiros princípios da arquitetura antiga e é reconhecido hoje em dia como fundador do estilo arquitetônico da Alta Renascença.
Sob o apoio do Papa Julius II, artistas como Bramante, Michelangelo, Raphael, renovaram a grandeza artística apropriada a Roma como herdeiros do Império Romano e como centro do Cristianismo.
Embora uma grande parcela de sua vida tenha sido devotada à pintura, ele foi criador e maior expoente da Arquitetura Renascentista "cinquetento" e, então, importante contribuinte para a cultura da época.
Embora se saiba pouco sobre o início da sua vida, acredita-se que Bramante foi treinado como pintor por Urbino. Mais tarde, na corte de Federico da Montefeltro ele conheceu Leon Battista Alberti e Piero della Fancesca e o maior influenciador de seu estilo, Francesco di Giorgio. Seu primeiro trabalho, a pintura do Palazzo Del Podesta, já demonstrava um interesse grandioso no ramo da Arquitetura e da perspectiva.
Ele acabou se mudando para Milão e, assim como Leonardo Da Vinci, ficou na corte de Lodovico Il Moro. Influenciado pelos desenhos de Leonardo, as igrejas de Milão e a harmonia lógica dos prédios de Urbino, Bramante dedicou-se ainda mais aos estudos arquitetônicos.
A primeira igreja criada por Bramante, S. Maria Presso S. Satiro é muito inspirada no trabalho de Alberti. Durante seu trabalho nesse projeto ele acabou se tornando de um simples oratório retangular para uma basílica com nave e altar.
Principais Trabalhos Arquitetônicos:
Santa Maria presso San Satiro, em Milão 1482-1486
Santa Maria delle Grazie, em Milão 1492-1498
Palazzo Caprini, Roma, início em 1510 (demolido no século 17)
San Pietro in Montorio, Roma, 1502
Santa Maria della Pace, Roma, 1504
Basílica de São Pedro, Roma, design criado em 1503, construção 1506.
Cortile del Belvedere, Cidade do Vaticano, Roma, 1506.


domingo, 25 de setembro de 2011

ESTUDO DA PERSPECTIVA NA ARTE RENASCENTISTA

KARINA ALVES FALEIROS RISSATO




          A perspectiva não é nada mais que o modelo geométrico do objeto real que descrevemos, de acordo com a estética, segundo a definição presente no livro A perspectiva de G. Gianazza, na página 15.
          Segundo o livro A perspectiva na arte de José M. Parramóm, o que mais representou, tanto para os artista do passado, quanto para os de hoje, a oportunidade e o hábito de ver e compreender a perspectiva foi a fotografia.
A divisão de espaços em profundidade e em perspectiva foi o grande problema dos artistas do Renascimento que finalmente Leon Baptista solucionou, se bem que só em parte e unicamente na versão de perspectiva paralela.
            Na medida em que o Renascimento resgata a cultura Greco-romana, as construções foram influenciadas por características antigas, adaptadas á  realidade moderna,ou seja, a construção de igrejas cristãs adotando-se os padrões clássicos de palácios e mosteiros seguindo as mesmas bases.
             Os arquitetos renascentistas, percebem que a origem de construções clássicas estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter construções harmônicas.
Apesar de racional e antropocêntrico, a arte era representada pelo plano centralizado ou a cruz de grega. Os planaltos, também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio quadrangular, que tem a função de fazer chegar luz as janelas internas.

Como exemplo, temos o hospital  Tavera  Alonso de Covarrubias- Toledo –Espanha
 Dentro dessa técnica que se utilizava da perspectiva, tinha algumas acepções como a perspectiva gráfica, a atmosférica, o ponto de fuga e a linha do horizonte.
            A perspectiva gráfica se define como a projeção em uma superfície bidimensional de uma determinada cena tridimensional. Para ser representada na forma de um desenho (conjunto de linhas, formas e superfícies), devem ser aplicados mecanismo gráficos estudados pela ´´ geometria projetiva ´´( estudo das propriedades descritivas das figuras geométricas,consolidada a partir de uma publicação de Jean Victor Poncelet , intitulado tratado  das propriedades das figuras no ano de 1822.
Ampliando a linguagem simples da geométrica, sobretudo, oferecendo meios próprios para demonstrar e fazer descobrir as propriedades que gozam as figuras, quando se as considera de uma maneira abstrata e independente de qualquer grandeza absoluta e determinada), os quais permitem uma reprodução   precisa ou analítica da realidade espacial.
Ainda que, a perspectiva seja um dos principais campos de estudo da geometria projetiva seu estudo é basicamente anterior a ela, os povos gregos já possuíam algumas noções do fenômeno perspectivo, denominando-o como ´´escorço´´(técnica no qual a parte do desenho ou pintura se projeta para fora dela). Durante a era medieval foram se perdendo as técnicas de perspectiva e o conhecimento teórico a respeito do assunto se perdeu. Foi durante o período do renascimento que a perspectiva foi profundamente desenvolvida, abrindo o caminho para o seu estado matemático através da geometria projetiva, que posteriormente se sistematizou.
Como exemplo de uma construção de perspectiva geométrica,tem-se a gravura de Henricus Hondius.


Em arte, principalmente na pintura, a perspectiva atmosférica,refere-se a técnica mediante a qual é possível criar ilusão de distância e profundidade entre os objetos aplicando certas técnicas que implicam a utilização da cor do valor e da nitidez dos objetos representados. Perspectiva aérea ou atmosférica, é um termo aplicado as artes plásticas. O nome não devera ser confundido com o conceito de perspectiva aérea ou com três pontos de fuga, aplicado no desenho técnico na arquitetura.

O descobrimento desta técnica foi do arquiteto e engenheiro do renascimento italiano Felippo Brunelleschi, embora, seja erroneamente atribuídos o descobrimento da mesma a Leonardo da Vinci pelo fato de ter ele utilizado intencionalmente esta técnica nas suas pinturas e por ter investigado e escrito muito a respeito. Em alguns dos seu manuscritos descreveu a técnica a qual chamava perspectiva aérea,da seguinte maneira: “as cores se tornam mais claras em proporções a distância da qual a pessoa que está a olhar para essas. Portanto, estimamos a 5 vezes a distância do objeto, aclaramos a cor 5 vezes”. A obra Mona Lisa de Leonardo da Vinci é um exemplo desta técnica.

O ponto de fuga, cuja a abreviatura é PF, em geometria, é o ponto de convergência das linhas que descrevem a profundidade dos objetos,é a direção para onde o objeto segue,se aprofunda.





Já a linha do horizonte, com a abreviatura lh, em perspectiva, é a linha imaginária na altura dos olhos que separa a parte superior e inferior da visão, é também o local aonde se localiza o ponto de fuga. O oceano forma a linha do horizonte perfeita, qualquer  que seja a altura em que se observa, seu horizonte estará sempre na altura dos olhos do observador (obviamente a regra não vale para altitude artificialmente obtida).



Na obra O Nascimento de Vênus de Sandro Botticelli não foram utilizadas muitas das técnicas da perspectiva pela observação, ve-se que  não foram utilizadas a técnica da perspectiva atmosférica, da perspectiva grafica , nem o ponto de fuga, foi usada somente a  linha do horizonte.


Já na Obra  Retrato de Ginevra de Benci de Leonardo da Vinci, utilizou-se da perspectiva atmosférica, assim como no quadro A Virgem de  Granado (Atribuída atualmente a Leonardo da Vinci, e anteriormente a Verrocchio ou Lorenzo di Credi).



















No quadro a Ultima Ceia de Leonardo da Vinci. O pintor compôs a obra com as técnicas da perspectiva gráfica, do ponto de fuga e da linha do horizonte.


 
 

LEONARDO DA VINCI

JEAN LOPES DE SÁ

Considerado um dos maiores gênios da humanidade, Leonardo da Vinci desempenhou diversas atividades, embora sem formação em boa parte delas, ele era pintor, matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, cientista, botânico e musico.
Não se sabe muito de sua origem materna, mas da Vinci nasceu em uma pequena cidade chamada Anchova, que fica nas proximidades da cidade de Toscana de Vinci, sua mãe provavelmente era camponesa, com evidencias de ser uma escrava judia, comprada por Piero que era seu pai.
Com diversos talentos Da Vinci é considerado por muitos o maior gênio da historia, pois tinha grande facilidade com ciências e artes.
Suas obras mais conhecida foram a ULTIMA CEIA e LA GIOCONDA ,mais conhecida como MONA LIZA. Em sua adolescência da Vinci teve grande influencia  por grandes nomes da época como, Lorenzo de Médici e o grande artista Andrea  Del Verocchio, aos vinte anos ele já fazia parte do grêmio dos pintores, aos seus vinte e quatro anos da Vinci é acusado de sodomia, segundo tais acusações ele  tinha mantido relações homo sexuais com um modelo mas logo ele é absolvido de tal acusação.
Da Vinci era apaixonado por animais e não aceitava maus tratos desnecessários. Em um de seu trabalhos artísticos, durante anos Da Vinci planejou a construção de uma escultura de bronze em formato de cavalo, medindo sete metros.
Enfim Leonardo da Vinci fez diversas obras e feitos em sua vida e história, marcado também por diversas polêmicas, e a mais de quatrocentos anos seus talentos soa reconhecidos e admirados pelo mundo, apesar de seu talento como cientista e inventor ser somente admirado agora recentemente.

MISTÉRIOS DA LUZ DE REMBRANDT


HERMES ALEXANDRY DE OLIVEIRA FALCHETI


O século XVII holandês foi marcado pela defesa da liberdade conquistada e pela retomada do desenvolvimento cultural. Nesta mudança, muito foi investido em artes, especialmente pintura, o que trouxe grande foco e movimentação de dinheiro para as atividades ligadas à produção e comercialização da arte. A história de Rembrandt é característica dessa mudança. Filho de burgueses, ganhou dinheiro como artista e atuou também como professor, marchands (um tipo de corretor especializado) e colecionador de obras de arte.

Rembrandt nasceu em Leiden (1606), onde freqüentou a Universidade de lá, mas interrompeu os estudos para dedicar-se à pintura. No ano seguinte, foi aprender as técnicas de Jacob van Swanenburg no ateliê desse pintor. Em Amsterdã (a partir de 1631) que Rembrandt se tornou conhecido internacionalmente. Quadros narrativos e de gênero religioso foram do interesse de Rembrandt desde o começo de sua formação, teve forte influência do Barroco italiano, focado em uma iluminação de contraste entre claro e escuro, que dava a obra um aspecto forte da luminosidade; Rembrandt faz dessa iluminação enfatizando os detalhes com uma riqueza e expressividade pouco vista em outros artistas.
Em 1642, o pintor Rembrandt entregou uma obra que pintou sob encomenda. Era a chamada "A Ronda Noturna”. Seu cliente a rejeitou, acusando-o de "não ter pintado seu retrato", de ter representado "o cenário de uma ópera bufa" e de ter cobrado muito caro. Seguinho com seus ideais o pintor foi enfim acusado de "pintar só o que queria". Talvez por isso, Rembrandt tornou-se um dos mais importantes nomes da história da arte ocidental.




O que nos traz atenção em seus quadros não é somente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, o “dégradé” entre as cores, as sombras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Após adulto, em seu amadurecimento, o claro-escuro ainda permanecia em suas obras, mas o que caracterizou essa fase foi a presença marcante da cor e da tinta espessa; a forma como as colocou, chocou com os padrões naturalistas da época e inovou a pintura.
No gênero do retrato, o que chama atenção nele em relação a outros artistas, é o fato de serem conhecidos mais de 75 auto-retratos, realizados em diferentes épocas e técnicas.

 Auto-retrato aos 23 anos de 1629, sendo um dos mais famosos.


Morreu em Amsterdã os 63 anos, no dia 4 de outubro de 1669 o grande mestre holandês do século 17 e um dos maiores mestres da pintura européia. Deixou o último quadro por terminar. Mostrava seu quarto: uma cama simples, uma mesa rústica, um espelho sem moldura e uma cadeira quebrada. Hoje, 4 séculos depois, é considerado um dos maiores pintores de todos os tempos.

Principais Obras



"A Lição de Anatomia do Dr. Tulp" (1632) - Encomendada a Rembrandt pelo médico Nicolaes Tulp, famoso na Amsterdã da época.


"Auto-retrato" (1640) - Um de seus diversos auto-retratos. Este, talvez o mais conhecido, está na National Gallery, em Londres.

"Os Síndicos da Corporação de Tecelões de Amsterdã" (1661-62) - Críticos de arte costumam incluir esta entre as maiores realizações de Rembrandt.

http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_935.htmlnetsaber.com.br/ver_biografia_c_935.html



Bibliografia




http://www.casthalia.com.br/a_mansao/artistas/rembrandt.htm
http://esteticaehistoriadasartes.blogspot.com/
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=500
http://mestres.folha.com.br/pintores/17/obras.html

ROCOCÓ

GERMANO FALEIROS DE BARROS NEVES


O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Austria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flôres e folhagens, que buscavam uma elegância requintada.
O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo. Para muitos teóricos, o rococó nada mais é do que a coroação do barroco.
Porém, embora à primeira vista suas formas lembrem maneirismos ainda mais intrincados do que os do período anterior, sua filosofia é bem diferente.
Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco.
Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos.
Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.
O estilo colorido e galante predomina principalmente na decoração do interior de igrejas, palácios e teatros, mas também produz obras inquietantes na pintura e na escultura.
Na arquitetura, o rococó adquiriu importância principalmente no sul da Alemanha e na França. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores.
As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. O mesmo acontecia com a arquitetura palaciana.
A expressão máxima do rococó na arquitetura palaciana são os pequenos pavilhões e abrigos de caça dos jardins. Construídas para o lazer dos membros da corte, essas edificações, decoradas com molduras em forma de argolas e folhas transmitiam uma atmosfera de mundo ideal. Para completar essa imagem dissimulada, surgiam no teto, imitando o céu, cenas bucólicas em tons pastel.
A arquitetura dos irmãos Asam é fundamental dentro do rococó. Em sua série de igrejas do sul da Alemanha, a decoração se sobrepõe à estrutura e o interior sobre o exterior do edifício, de planejamento mais modesto.
O paradígma do salão rococó é a Kaisersaal do Palácio de Wurzburg, onde a ornamentação chega a um grau de extravagância quase quebradiça, tamanha a minúcia. Através de ornatos ilusionistas e figuras escultóricas que voam, as paredes quase desaparecem, num efeito mágico de leveza

BARROCO

GABRIELA JARDIM ALMEIDA RAMOS

O barroco compreende se dos anos artísticos de 1600 a 1700. Além de literatura fazem parte do barroco a musica, pintura, escultura e arquitetura da época.
Mesmo o barroco sendo considerado não pode isolar a colônia da metrópole. O barroco não pode ser considerado brasileiro por que seus dois principais autores Padre Antônio Vieira e Gregório de Matos tiveram suas vidas não só no Brasil, mas em Portugal.
Em Portugal o barroco também chamado de seiscentismo tem início com unificação da península ibérica (Portugal e Espanha) o que faz o barroco ter um forte domínio espanhol sendo também chamado por isso de escola espanhola.
A publicação do poema épico PROSOPOPÉIA de Bento Teixeira marca o início do barroco no Brasil, que se estendeu por todo século XVII até o início do século XVIII, se o final foi concretizado com as livres OBRAS de Claudio Manoel da Costa.
A partir de 1724 com a Academia Brasílica dos Esquecidos, o movimento academicista ganhou o corpo dando a ascensão ao arcadismo causando a decadência do barroco.
O nome "barroco" tem origem na palavra espanhola barueco que significa “pérola de forma irregular”.
Grande parte dos artistas barrocos portugueses foram patrocinados com ouro advindo do Brasil que foi explorado durante anos.
Ainda restam muitos resquícios da arte barroca no Brasil principalmente no estado de Minas Gerais onde se concentrada a extração do ouro.

BARROCO NO BRASIL

Apesar das controversas  sobre a existência ou não de Aleijadinho, ele é considerado um dos maiores artista da historia barroca.

ALEIJADINHO




A ÚLTIMA CEIA

FERNANDA SILVA GARCIA


A Última Ceia de Leonardo da Vinci é uma das obras mais importantes do pintor e a mais importante do mundo cristão. Foi encomendada pelo Duque Ludovico Sforza para o refeitório do Mosteiro de Santa Maria delle Grazie, em Milão,  “templo” escolhido pelo Duque para sua família e sepultamento. O intuito da tarefa era modesta mas tornou-se uma das mais comentadas obras da humanidade. Levou 3 anos para ser concluída (1495 a 1497).
A obra retrata o momento exato onde Cristo em sua última refeição com os seus 12 apóstolos anuncia “Um de vós me trairás”, referente ao Evangelho de João 13:24. Podemos perceber as diversas reações que a notícia causou aos apóstolos. Incredulidade, espanto, pavor, revolta e Jesus em trânquila resignação e aceitação. Leonardo demostrou grande fidelidade ao texto e estudou minuciosamente cada personagem da cena que queria retratar.
Da Vinci pintava à sua maneira mas se dedicou com muito afinco ao término desta obra, o que não era característico de sua personalidade. Ele estudava cada figura, sua maneira, sua natureza, antes de pintar o personagem. Procurava pessoas do tipo desejado cuidadosamente na natureza e não modelos conhecidos. Deu às figuras expressão e diversidade, movimento e contraste.
O escritor Bardello vivia no mosteiro na época e conta que Leonardo ficava horas a fio pintando, depois passava dias sem nem olhar, outras vezes ficava horas observando e refletindo, às vezes dava apenas algumas pinceladas. O próprio Leonardo , quando indagado sobre não estar realizando o seu trabalho, disse que ficava horas em Borghetti (lugar onde viviam os analfabetos e criminosos) procurando um rosto apropriado a Judas e que já que estavam reclamando da demora, ele colocaria o rosto do prior, que serviria perfeitamente.
Outra história interessante sobre a pintura foi que Leonardo emprestou tanta beleza a Tiago Maior e a Tiago Menor que não sabia como terminar o rosto de Jesus e um amigo lhe disse que o seu pecado era tão grande que melhor seria deixá-lo como está, e assim ocorreu.


estudo de Leonardo com o nome de cada apóstolo


Esboço à carvão


Esboço de Felipe


Estudo sobre o rosto de Jesus


Judas

Leonardo era extremamente perfeccionista e um estudioso nato. Achava que cada obra era uma coisa nova e estudava cada personagem, o que deu a “A Ultima Ceia” todo esse realismo e proximidade com os textos do Evangelho que podemos supor que realmente aconteceu dessa forma. Foi a sua obra mais suave de sua autoria e uma grande contradição, uma vez que Leonardo era pagão, crítico da Igreja e conseguiu pintar uma das maiores obras de fé.
Hoje o Mosteiro de Santa Maria delle Grazie não é mais utilizado e o refeitório foi transformado num museu. A técnica usada na pintura foi a têmpera a óleo sobre duas camadas de gesso aplicadas ao reboco. Infelizmente, esta técnica e o local onde foi colocada prejudicaram muito a pintura pois a tinta vai se soltando. Várias restaurações foram feitas, as finezas das expressões acabaram se perdendo e podemos apenas imaginar pelos esboços do próprio Leonardo.
Além disso, muitas foram as agressões feitas ao local. Serviu de estábulo numa época, abriram uma porta embaixo do quadro destruindo a parte de baixo, mas graças à valorização do povo da cidade e hoje de todo o mundo, a obra conseguiu salvar-se de tantas intempéries, deterioração das tintas, ambiente insalubre e um ataque aéreo durante a Segunda Guerra Mundial


Foram 8 restaurações documentadas e a última durou mais de 20 anos, concluída em 1999. Dizia-se que em 1517 já se lamentava em os danos sofridos pela pintura. Em 1556   “não se conseguia ver mais que uma mancha ofuscante” e em 1642 que “restavam poucos traços das figuras”. Com isso, podemos crer que pouco vemos da pintura original e muito se perdeu da expressividade dos personagens, o que nos faz pensar quão grandiosa essa obra teria sido e como gostaríamos de contemplá-la no seu estado original.
Mais do que restaurações foram as imagens e sentidos ocultos atribuídos a obra de Leonardo da Vinci, desde a sua concepção e principalmente nos tempos modernos, além de lendas sobre o próprio mestre, o que fez a obra ser conhecida ainda mais, mas limitando o olhar das pessoas aquém do seu real e majestoso objetivo: o de retratar fielmente uma das cenas bíblicas de maior importância para o mundo cristão, com expressividade, fidelidade, suavidade, e um dos maiores dons de Leonardo da Vinci: o de captar emoções humanas.

ARQUITETURA BARROCA

FELIPE AUGUSTO ALTAVILE SÁVIO

        Barroco “palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto” é o período da arte que vai de 1600 a 1780 e se caracteriza pela monumental idade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação. Na arquitetura barroca, os conceitos de volume e simetria vigentes no Renascimento são substituídos pelo dinamismo e pela teatralidade.
        Um dos traços fundamentais desse vasto período é que durante seu apogeu as artes plásticas conseguiram uma integração total. A arquitetura, monumental, com exuberantes fachadas de mármore e ornatos de gesso, ou as obras de Francesco Castelli, cognominado Borromini, caracterizadas pela projeção tridimensional de planos côncavos e convexos, serviram de palco ideal para as pinturas apoteóticas das abóbadas e as dramáticas esculturas de mármore branco que decoravam os interiores. 
         A partir de 1630, começam a proliferar as plantas elípticas e ovaladas de dimensões menores. Isso logo se transformaria numa das características arquitetônicas típicas do barroco. Com exemplos podemos citar a igrejas de Maderno e Borromini, nas quais as formas arredondadas substituíram as angulosas e as paredes parecem se curvar de dentro para fora e vice-versa, numa sucessão côncava e convexa, dotando o conjunto de um forte dinamismo.
         Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas.
         A arquitetura é suntuosa, grandiosa, usam muitas Fendas, espirais rebuscados. Tenta liberta-se da simetria geométrica, e utiliza elementos mais elaborados e efeitos volumétricos. O barroco estava totalmente interligado com a religião. Portanto a maior parte das construções Barroca são as igrejas, há bastante o uso de colunas e abóbadas.
 A arquitetura barroca contou muito com a ajuda da escultura barroca uma vez que os artistas esculpiam suas belas imagens para ornar com o interior das igrejas.