domingo, 1 de dezembro de 2013

Saber ver arquitetura, por Izabel Luíza Nogueira Roque (1ºano arquitetura UNIFRAN)

Quando se fala em arquitetura, logo nos vem à cabeça algo incrível e diferente. Porém nem sempre o surpreendente é agradável aos nossos olhos. Hoje, séc. XIX, podemos dizer que gosto não se discute. Será? O que é provocativo, instigativo, se discute sim. Não há uma regra ou um movimento a ser seguido e/ou negado, mas há a criatividade aguçada até demais. Não podemos sair por ai quebrando paredes ou fachadas horríveis, para reconstruir aquilo à nossa maneira. Infelizmente temos que conviver com o que não é belo e incomoda. Por esse fato, existem hoje, nossos mestres professores das universidades que nos orientam e nos passam conceitos novos e adequados, existem os mestres que nos ensinam a arquitetura passada, nos mostra os movimentos, os estilos passados. Que nos permitem até trazer algo do passado, mas de forma consciente.
Os novos arquitetos têm o dever de agir equilibradamente e ter dentro de si a censura. Certos de que farão o que o cliente pede, porém com toda a bagagem adquirida. A arquitetura deve ser censurada sim, mas pelos seus criadores. O bom censo deve começar do primeiro rabisco no papel. Nós, detentores da arte de construir, devemos ser os primeiros críticos de nós mesmos. Para que não haja necessidade dos leigos o fazerem.
A liberdade de criação é algo surpreendente por si só. E há diversas maneiras de criar o belo e o funcional juntos sem precisar abrir mão de um dos dois.
A arquitetura é uma grande obra de arte, é bela, é apaixonante, é especial.


Izabel Luíza Nogueira Roque

Um comentário: