Quando
se fala em arquitetura, logo nos vem à cabeça algo incrível e diferente. Porém
nem sempre o surpreendente é agradável aos nossos olhos. Hoje, séc. XIX,
podemos dizer que gosto não se discute. Será? O que é provocativo, instigativo,
se discute sim. Não há uma regra ou um movimento a ser seguido e/ou negado, mas
há a criatividade aguçada até demais. Não podemos sair por ai quebrando paredes
ou fachadas horríveis, para reconstruir aquilo à nossa maneira. Infelizmente
temos que conviver com o que não é belo e incomoda. Por esse fato, existem
hoje, nossos mestres professores das universidades que nos orientam e nos
passam conceitos novos e adequados, existem os mestres que nos ensinam a
arquitetura passada, nos mostra os movimentos, os estilos passados. Que nos
permitem até trazer algo do passado, mas de forma consciente.
Os
novos arquitetos têm o dever de agir equilibradamente e ter dentro de si a
censura. Certos de que farão o que o cliente pede, porém com toda a bagagem
adquirida. A arquitetura deve ser censurada sim, mas pelos seus criadores. O
bom censo deve começar do primeiro rabisco no papel. Nós, detentores da arte de
construir, devemos ser os primeiros críticos de nós mesmos. Para que não haja
necessidade dos leigos o fazerem.
A
liberdade de criação é algo surpreendente por si só. E há diversas maneiras de
criar o belo e o funcional juntos sem precisar abrir mão de um dos dois.
A
arquitetura é uma grande obra de arte, é bela, é apaixonante, é especial.
Izabel
Luíza Nogueira Roque
Eu achando que era séc. XXI, acho que me adiantei alguns minutos.
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